sexta-feira, 21 de agosto de 2015

MEMÓRIAS EM POESIA

No lançamento de uma pérola literária idônea,

Esculpida carinhosamente com amor e alegria,

O professor João Raposo nos emociona

Com este livro de memórias e fatos do dia-a-dia...

Após vários anos de experiências, vê o seu sonho realizado,

Ao lançar um livro em seu amado Município.,

Relatando sua história de vida, um grande legado,

Onde o amor e o respeito retratados, são os seus derradeiros princípios...

O professor João Raposo nasceu, no dia vinte oito de maio,

Do ano de mil novecentos e vinte e nove,

Nasceu em uma casa em Praia Seca, construída por seu pai nas salinas.

Foi registrado em primeiro de junho,

Mas é no dia vinte oito que comemora sua data natalina...

Seus pais são de origem portuguesa,

Com muito orgulho com certeza,

Vieram de Santa Luzia, Figueira da Foz,

Distrito de Coimbra em Portugal,

A viagem foi feita em navio, que durou doze dias até o Rio, antiga capital.

Do Rio de Janeiro à Cabo Frio vieram em embarcação que transportava sal,

Esta é a historia da chegada em Praia Seca dos seus pais, oriundos de Portugal...

Durante muito tempo trabalhou com o tio Antônio, construindo salinas,

Até que o tio doou uma parte do seu terreno, muito merecidamente!

Seu pai com sacrifício construiu a salina Raposo, imediatamente!

Construindo um próspero trabalho, edificado pela base da família presente,

Que com muito empenho, dedicação e alegria, agradeciam à Deus diariamente., .

João Raposo foi um educador por excelência.

Dedicou-se ao magistério com amor, dedicação e competência.

Concluiu o Bacharelado e Licenciatura, e posteriormente, pós-graduação.

Sua cadeira principal foi a complexa matemática, que ensinava com alegria e precisão.

O que para os alunos parecia um monstro, na varinha do professor, era poesia e motivação

Seu Curriculum vitae é vastíssimo, digno de sua capacidade e seu afinco.

Começou a trabalhar no Colégio Araruama em mil novecentos e quarenta e quatro,

Promovido à diretor em mil novecentos e cinquenta e cinco...

Foi presidente dos Sindicatos Salineiros,

Fundador do Clube Xadrez, do Campestre e do Náutico da Praia Seca, e muito mais,

Foi fundador e presidente do Rotary Club de Araruama, É um rotariano ativo demais!

Superou com heroísmo, juntamente com sua dedicada equipe,

Um incêndio no Colégio Araruama, em mil novecentos e setenta e dois,

Superando as chamas e reconstruindo o colégio, num recorde histórico: um amo depois!

Teria muitas “coisas” e muitos“causos” para contar: de dedicação, de trabalho e alegria,

Mas nada melhor para falar do que o amor, em forma de poesia...

É este amor que o professor João Raposo tem por sua musa, sua rainha,

Uma mulher fantástica, sua esposa e companheira, a senhora Déa Therezinha...

O professor João Raposo, afirma em seu livro sobre a Déa: “A mulher da minha vida toda”

Nosso professor também é poeta! Poetizou a sua amada Déa, como muita inspiração...

Mas nem tudo foram flores, não... Vou contar neste poema, que no início deste namoro,

Aconteceu uma grande confusão...

Déa e João Raposo se conheceram em uma festa de São João em Niterói.

Dançaram a noite toda, e mesmo o nosso professor tendo pisado várias vezes em seu pé,

A mocinha Déa,toda faceira, não desgrudou do seu filé....

O professor era elegante, por que não dizer bonitão,

Principalmente depois que a sinhazinha Déa, tomou uma dose dupla de quentão...

Terminada a festa cada um foi pro “seu quadrado” – opa isto é gíria atual-

Cada um para suas casa, João Raposo para Araruama e a princesinha Déa, escafedeu-se.

Oh! Vazou! Oh! Sumiu....A saudade como dói! Como dói...

Algum tempo depois, saindo do cinema Odeon, em Niterói,

Após assistir E o Vento Levou... O vento da esperança trouxe Déa para os olhos do João...

Que emoção... Déa estava com sua amiga Ivone Palmier...João estava doidinho para desfolhar o bem-me-quer... Mas só “rolou um bate-papo”, também com uma vela a tira-colo, chamada Ivone Palmier... Não tem que possa desfolhar um bem-me-quer...ô Palmier!

Porém no dia oito de setembro de mil novecentos e cinquenta, ao subir as escadas da igreja,

Na festa de Saquarema, seus olhos lampejaram mais do que os fogos de artifícios...

Estava lá a encantadora Déa. Seu coração saltitou. Teve taquicardia, o coração disparou...

Que emoção, que alegria! Mas aquela Ivone Palmier, outra vez, estava em sua companhia...

Ah! Meu Deus... Por que um índio Tupinambá não leva essa mulher daqui?

Por que os nazistas não a levam para um campo de concentração,

Não aguentarei tamanha desilusão...Pensava o nosso enamorado professor...

O nosso mocinho paquerador, com o coração carente, pronto para amar!

Passearam a festa toda... E a partir daquela data, começaram a namorar!

Marcaram encontro para o sábado em São Gonçalo, na casa da Déa

A viagem de Araruama para São Gonçalo era um terror! Demorava muito, era um pavor!

Podia utilizar ônibus ou o saudoso e romântico trem... Uma lentidão horrível!

Um balançar terrível, num vai-e-vém... Chique-tem, chique- tem Chique-tem...

Imaginem para um rapaz que vai para namorar?

Coitado do João! Calma João! A tua hora cai chegar!

No primeiro dia de namoro, João causou péssima impressão.

Onde já se viu: no primeiro dia de namoro chegar às vinte e duas horas?

A sogra dona Carlota, também conhecida como Vó Tinha, tinha razão...

Mesmo assim nosso determinado João, cheio de ... Amor no coração (ô gente maldosa!)

Namorou naquele dia, e combinaram ser sempre aos sábado o “dia do namoro” – Que romântico. Aí João!Aí João!

Que confusão: “sujou geral”, desculpe meus amigos, na gíria da época: que massada!

Dois sábados seguidos, e nada! João não foi a São Gonçalo ver a sua amada.

João machucou o pé com um prego, não podia calçar os sapatos. Que desastroso fato...

Que azar! Isto não foi uma atitude bacana,

E que naquele tempo, não existiam sandálias Havaianas...

João pensava que sua amada poderia achar, que ele não foi namorar porque tinha outra!

Ou que ele ficou chateado com sua sogra, por ter brigado com ele ter chegado atrasado.

Oh! Estava arrasado, descompensado, irritado, irado, angustiado... e morrendo de tensão!

Gente maldosa que não entende poesia...O homem estava morrendo de tensão, tensão emocional para rever seu amor! Ô João dá um jeito na situação por favor... Olha o seu amor!

No terceiro sábado, Déa estava linda... esperando por João, o seu amado...

Deu sorte o nosso professor enamorado...,

Pois pretendentes não faltavam a Déa, e se ele faltasse mais um sábado além...

Iria levar um “toco” que voltaria para Araruama, desnorteado, chacoalhando no trem...

Mas João era um romântico inveterado, dizia a Déa:”O meu coração pertence a Déa e o da Déa a mim, assim como as estrelas pertencem ao céu”.

Não tem jeito, poesia de céu, estrelas no firmamento,

Com isso meus amigos, conquistou de vez o coração de Déa, e marcaram o casamento...

Vocês acham que acabou por aí? Enganou-se quem assim pensou.

Mais trapalhadas se formou, com o artista principal, o nosso herói. Como dói!

Na véspera do casamento, nervoso esperando pelo tão sonhado momento,

Resolveram matar um porco para o almoço.Foi aquele alvoroço...

Adivinha quem se ofereceu para sacrificar o suíno.

Que desatino! Que destino! Foi o nosso moço.... Professor João Raposo!

O nosso herói pegou o porco pelo pé de maneira sensacional,

Mas o animal era muito forte e o arrastou por todo o quintal.

João respondia as perguntas de sua amada: o braço dói? A perna dói? A barriga dói?

Existe algum lugar que dói? Coitado do João, como é difícil a vida de um herói..

Mas restava ainda uma grande alegria...Nem todo o local doía...

Graças a Deus João... Chega de decepção!

Bom para terminar com final feliz, o casamento foi maravilhoso.

Com um almoço saboroso....Tudo delicioso... Digno de uma imperatriz!

Ao retornar de viagem de lua de mel, o casal enamorado,

E eternamente apaixonados, deram sequência a abençoada união...

Déa pescava carapeba e tainha e o nosso o moço João, a tratava como rainha

Deste reinado abençoado nasceram: João Luiz e Antônio Carlos, seus dois amados filhos.

João Carlos casou-se com Rosaida, e deram três netos: Rodrigo Gabriel e Júlia, linda flor!

Antônio Carlos reside com Marilda em Niterói, e nem mesmo a distância ofusca o amor!

Para finalizar esta poesia, que me proporcionou tanta alegria,

Peço a Deus, todo Poderoso, que os cubra de benção de amor,

E que Jesus Cristo, nosso Senhor, abençoe o Professor João Raposo,

A senhora Déa, uma mensageira celestial, neste momento tão especial,

Obrigado educador João Raposo, pelo ser abençoado que o senhor é.

Continue na sua jornada como homem de Deus, chefe de família e de muita FÉ!

Dr Cid Magioli

- médico e poeta –

(presidente da Academia Araruamense de Letras -

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A Segunda Reunião

A Segunda Assembleia

- Por Jorge Costa – O Rescator

A reunião ficou acertada desde 24 de fevereiro de 2015 e foi marcada para a noite de 17 de março de 2015 e assim foi.Dejanir Tereza Cunha

Uma vez mais fomos agradavelmente recebidos pela responsável à época da Biblioteca Municipal de Araruama Carlos Élio Vogas da Silva a simpática e encantadora Dejanir Tereza Cunha.

Pensei, confesso, que ninguém apareceria; ledo engano, aos poucos todos foram chegando e saudando uns aos outros como velhos conhecidos.

Se a primeira reunião foi quase como uma apresentação, já a segunda foi bem mais objetiva, visando de fato a concretização da academia.

2015-05-26 19.20.58Desta reunião participou quem viria a ser mais tarde o presidente da AARALETRAS – Academia Araruamense de Letras o médico e poeta Dr. Cid Magioli; e sua experiência foi crucial pois já era acadêmico em várias outra entidades como por exemplo a Academia Brasileira de Médicos Escritores.

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Todos estavam imbuídos de boa vontade, com as mentes e os corações abertos para alcançarmos a meta que era a realização da academia e todos sabiam a proeminência do Dr. Cid Magioli no cenário cultural, poético e literário dentro e fora da cidade de Araruama.

A principal decisão da noite foi a criação de uma comissão com menor número de pessoas para que o estatuto da entidade pudesse ser elaborado e posteriormente aprovado pela assembleia.

Comissão dos 11 faltando demétrioA ideia inicial seria uma comissão de 5 pessoas (um número ímpar para evitar empates nas decisões), de 5 passou para 9 pessoas e de 9 ficou decidido que a comissão seria de 13 membros que passariam a reunir-se todas as terças-feiras às 19 horas até a elaboração do estatuto da academia.

Os escolhidos para a comissão: (na foto acima da esquerda para direita)

  1. Zeni Felipe
  2. Ubiratan Ramos (professor, conselheiro técnico da Secretaria de Educação)
  3. Renato Magalhães (presidente do Conselho Municipal de Cultura)
  4. Moacir Gomes (Secretário de Cultura de Araruama)
  5. Jorge Costa – O Rescator (historiador e dicionarista bíblico)
  6. Rozimar de Sá Mendes (Pesquisadora Cultural da Secretaria de Cultura)
  7. Geraldo Chacon (escritor, professor, palestrante, poeta e diretor de teatro)
  8. Suzana Soares (técnica em contabilidade)
  9. Camilo Mota (poeta, escritor, jornalista, palestrante e psicoterapeuta)
  10. Cid Magioli (médico e poeta)
  11. Demétrio Silva (musico e desenhista)
  12. William Brasil (fotógrafo da Secretaria de Educação)
  13. Manoel de Santa Maria (Cordelista e seresteiro)

Confesso que não gostei; seria muita gente discutindo, muitas opiniões diferentes…

Os fatos posteriores mostraram que eu estava errado.

Com apenas 5 indivíduos, algumas reuniões não teriam acontecido por falta de quórum. Com 13 pessoas um ou mais faltando as reuniões, os assuntos continuaram sendo debatidos normalmente.

Uma outra decisão importante que foi tomada nesta segunda assembleia foi que todos que nela estavam presentes seriam Membros Fundadores da academia, independente de ser ou não ser escritor, independente de tornar-se ou não acadêmicos literários.

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E ao final desta importante reunião nos fartamos de chás, cafés e um delicioso bolo de limão ofertado pela Dejanir Cunha.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

A Primeira Reunião.

A Primeira Assembleia

 – Por Jorge Costa – O Rescator

UbiratanApós o programa de rádio “Fala Professor” conduzido por Ubiratan Ramos na Rádio 560 AM Costa do Sol ter propagandeado a data para o que seria a primeira reunião da sociedade civil de Araruama, a luta passou a ser na divulgação da reunião; pois de nada adiantaria uma reunião sem representatividade. A reunião marcada para o dia 24 de fevereiro de 2015 foi ampla e exaustivamente divulgada em vários meios de comunicação, rádio, blogs, sites, jornais impressos, portais de notícias como o G1 das Organizações Globo e nas redes sociais com destaque para o Facebook.

Biblioteca Municipal de AraruamaE assim aconteceu a primeira reunião, começando por volta das 18h do dia 24 de fevereiro na Biblioteca Municipal de Araruama Carlos Élio Vogas da Silva.

A recepção.

Fomos recebidos pela encantadora Dejanir Tereza Cunha, à época responsável pela Biblioteca Municipal de Araruama, sorriso contagiante e uma simpatia convidativa, cativou a todos na entrada do evento.

Logo fomos convidados a preencher um livro com nome, endereço, telefone e2015-03-24 19.17.31 endereço eletrônico. Em outro cômodo da Biblioteca uma mesa farta de guloseimas nos sinalizava que se tudo desse errado ao menos nos entupiríamos de pães, doces, biscoitos, chás e café.

Mas nada deu errado! Ubiratan Ramos logo assumiu a liderança e o microfone, e solicitou que nos apresentássemos para os demais participantes.

1507622_1553286454926163_1768329443433627165_nNão cabe aqui nominar um por um, isto está registrado no Livro de Ata da Academia, mas podemos citar alguns que estão na “Foto de Capa” deste blog: Rozimar Mendes, Renato Magalhães (presidente do Conselho Municipal de Cultura de Araruama), Ubiratan Ramos é claro (professor e um dos artífices da Academia),  Moacir Gomes (Secretário Municipal de Cultura), Manoel de Santa Maria (escritor cordelista, hoje já eleito acadêmico), Jorge Costa (historiador que usa o nome literário de O Rescator), Chico Peres (escritor e vereador na cidade vizinha de Saquarema), Geovanna13506_1564139787174163_7417999354366903724_n Coutinho Caleia (Orientadora Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação), Dejanir Cunha (funcionária da Secretaria de Cultura), Camilo Mota (psicoterapeuta, jornalista, escritor, poeta e editor do Jornal Poiésis), William Brasil (secretaria de Educação e fotógrafo) dentre mais de 30 participantes.

Questões relevantes.

Após as apresentações, passamos por assim dizer discutir a formação da Academia de Letras.

11075024_1564140657174076_2316447659493938845_nA ideia original de Ubiratan Ramos seria uma Academia de Letras Artes e Ciências de Araruama e isso foi saudavelmente muito debatido; literalmente 50% dos participantes concordavam com a ideia e a outra metade não; desejando apenas e tão somente uma Academia Literária.

Foram expostas vária opiniões de caráter filosófico/social como por exemplo o direcionamento da cultura, educação e por conseguinte a própria Academia para os jovens. A não elitização da Academia e participação da futura academia na fomentação de cultura no município.

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Entre um assunto discutido e outro fomos brindados, com declamações de poemas, “contação de causos”, musica cantada e cordel. Destaque para o Escritor Cordelista Manoel de Santa Maria (hoje acadêmico ocupando a cadeira de número 4) que nos brindou com diversas performances.

Hora do lanche.

Foto Comemorativa da Reunião Plenária de Fundação da AARALETRAS

No lanche é que as pessoas tiveram a oportunidade de um contato mais íntimo, os mais próximos em ideias, puderam conhecer melhor seus afetos e suas expectativas.

E foi marcada uma nova reunião para o dia 17 de março de 2015.

domingo, 7 de junho de 2015

Como Nasceu a Academia Araruamense de Letras.

Os primeiros passos…

Por Jorge Costa – O Rescator

E tudo começou em um programa de rádio!

Programa Fala Professor Rádio 560 AM costa do Sol
Estúdio da Rádio 560 AM Costa do Sol
Programa Fala Professor
É isso mesmo, a AARALETRAS – Academia Araruamense de Letras começou no Programa “Fala Professor” comandado magistralmente pelo professor Ubiratan Ramos através das ondas da “Rádio Costa do Sol 560” (o programa “Fala Professor” vai ao ar todas as terças-feiras às 11:00h da manhã na Rádio Costa do Sol na frequência de 560 kHz - AM).
Ubiratan
Ubiratan Ramos


A Ideia.


Não se pode negar que a ideia e além da ideia o sonho foi do professor, apresentador, poeta e cronista Ubiratan Ramos um dos baluartes da cultura e da educação da Cidade de Araruama. Ubiratan é aquele tipo de homem que se tem prazer e alegria em ter ao lado: alegre, inteligente, divertido e um religioso fervoroso.
Em seu programa começou a falar de ter um um sonho, o sonho de um dia ver em Araruama uma academia de letras, artes e ciências.

Os Primeiros Líderes.

 
Secretário de Cultura Moacir Gomes
Moacir Gomes
Nesta época o programa “Fala Professor” na Rádio 560 AM Costa do Sol era um pouco diferente; capitaneado por Ubiratan Ramos, contava também com a presença no estúdio de outros participantes, dentre eles o Secretário de Cultura de Araruama Moacir Gomes. E o sonho saído do coração do professor Ubiratan tocou o coração de Moacir Gomes que contatou o Presidente do Conselho Municipal de Cultura Renato Magalhães. Assim sendo os três articularam o que viria a ser a primeira reunião da sociedade civil araruamense para a formação da Academia Araruamense de Letras.

Renato Magalhães
Renato Magalhães

A data foi marcada para o dia 17 de fevereiro de 2015.
A notícia da reunião foi amplamente divulgada em rádios, jornais locais e da Região dos Lagos, em vários portais de notícias nacionais como por exemplo o Portal G1 das Organizações Globo e em todas as redes sociais notadamente no Facebook.
E em continuidade aos primeiros sonhos e os primeiros passos ocorreu a primeira reunião que seria mais tarde chamada de “Assembleia Plenária da Academia Araruamense de Letras”.

terça-feira, 17 de março de 2015

História da Academia Araruamense de Letras

Os Primeiros sonhos.

Academia Araruamense de Letras x Sarau “AraruAMA Poesia”

- Breve histórico – Por Cid Magioli.
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Dr Cid Magioli
Presidente Interino AARALETRAS

Prezados escritores ou adeptos do salutar hábito da leitura, como mencionou o grande poeta e dramaturgo francês, Vitor Hugo: “Ser bom é fácil. O difícil é ser justo”. O acadêmico Jorge Luiz da Costa (O Rescator), ao iniciar este Blog, entrou em contato comigo, pois soube que já houvera outras tentativas de criação de uma academia em nossa cidade. Justíssima a sua visão, pois corresponde a verdade.
Teatro Municipal de Araruama
Teatro Municipal de Araruama





Em 2006, no auge do sarau “AraruAMA Poesia”, no mês de abril (o sarau era apresentado no 2º domingo dos meses pares), no teatro Municipal de Araruama (Teatro Municipal Prefeito Graciliano Torres Quintanilha). Na presença de aproximadamente 150 pessoas, e, com a participação de ilustres literatos, como: Francisco Nobre (presidente da Federação das Academias de Letras); Edir Meireles (presidente do Sindicato dos Escritores do RJ e membro da União Brasileira de Escritores; Juçara Viegas Valverde (tesoureiro da UBE-RJ e atual presidente desta entidade e da Academia Brasileira de Médicos Escritores ), Messody Benoliel (Academia Brasileira de Trovas), foi lançado em público a ideia da criação de uma Academia de Artes Ciências e Letras em Araruama. Os maiores incentivadores para a criação deste sodalício: o poeta Carlos Alberto (Cabo Frio) e o coordenador e apresentador do sarau ‘AraruAMA Poesia”, Cid Magioli (eu).
Neuza Amaral
Neuza Amaral

Foram vários os incentivos para a criação da academia: da amiga e coordenadora do Teatro Municipal, Neusa Amaral, que sempre presente, abrilhantava nossas apresentações artísticas em geral (poesias em sua essência, mas apresentávamos também números musicais, dança, coral, dramaturgia etc. (daí a ideia inicial de uma academia englobando as artes, ciências e letras); e da tecladista que fazia o fundo musical nas declamações, a professora Jane Peçanha, que durante os 10 anos de existência do “Sarau AraruAMA Poesia”, transformou-se em um ícone no incentivo artístico deste evento.

Poetas da Região dos Lagos, como: o professor de literatura Kleber Pedrosa, e Isaías (o sonetista), ambos de São Pedro da Aldeia; João Costa, Dr João de Carvalho, J. de Jesus e Camilo Mota -atualmente vice-presidente da Academia Araruamense de Letras - (Saquarema); e os escritores: J. Santos (poeta e cordelista baiano), José Hélito (poeta, professor da língua portuguesa e pedagogo) e o meu pai, o ferroviário Cid Magioli (o legítimo) pois apesar de ser conhecido apenas como Dr Cid Magioli, o meu verdadeiro nome é Cid José Carvalho Magioli, incentivavam a criação desta instituição literária e artística.

Por quê não foi adiante? Não sei. Talvez as seguintes razões, ou, o conjunto delas todas:
  1. dificuldade de uma logística pública, sem interesse político, pois a academia deve manter-se neutra no âmbito político, sem manifestação de afinidades partidária;
  2. por falta de coro qualificado para assumir os requisitos de um verdadeiro acadêmico: publicações literárias e atuação comprovada no cenário literário;
  3. números insuficientes de escritores domiciliados em nosso município, (para caracterizar de direito e de fato uma Academia Araruamense).
Mas o sonho e a esperança são lenitivos do coração do poeta sonhador. Como afirma o maior escritor brasileiro de todos os tempos, Machado de Assis: “A arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal”. Estamos fortalecidos. Imunizados e motivados para escrever a história da Academia Araruamense de Letras.

Como nos alerta o grande líder Nélson Mandela, “Não é valente o que não tem medo, mas sim o que sabe dominá-lo”.

Somos sabedores das dificuldades, dos desafios e das responsabilidades, mas iremos unidos no ideal de valorizar e resgatar o cunho vernáculo da nossa bela língua, tão maltratada em seu uso.

Os Membros Fundadores entrarão para a história cultural do município.
Como presidente da Academia Araruamense de Letras, eleito em Assembleia Geral. Com o vice-presidente Camilo de Lelis Mendonça Mota (Camilo Mota); o secretário geral, o cordelista Manoel de Santa Maria; o diretor de comunicação, o escritor e historiador de nome literário, O Rescator – Jorge Luiz da Costa e o escritor e teatrólogo, Geraldo Chacon. Unidos e aguardando novos literatos que preencham os requisitos acadêmicos, aprovados pela soberana assembleia, levaremos adiante, e com muita dignidade esta tão sonhada ACADEMIA ARARUAMENSE DE LETRAS.

Que Deus esteja sempre presente!

Dr Cid Magioli
Presidente Interino da AARALETRAS
- Academia Araruamense de Letras -